O Papa Francisco encontra-se neste sábado em visita pastoral a Campobasso e Isérinia, duas dioceses do centro sul de Itália, 200 km ao sul de Roma. O helicóptero em que viajava chegou pouco depois das 8 e meia ao heliporto da Universidade de Molise. Primeiro momento desta visita, foi um encontro com o mundo do trabalho, na Aula Magna desta Universidade de Campobasso.
Nas palavras ali pronunciadas, o Papa começou por realçar o significado que assumia que este encontro tivesse lugar na Universidade: “exprime a importância da investigação e da formação, também para dar resposta às complexas questões que a actual crise económica coloca, tanto no plano local, como a nível nacional e internacional.” “Um bom percurso formativo não oferece soluções fáceis, mas ajuda a ter um olhar mais aberto e criativo para valorizar melhor os recursos do território”.
Em alusão a quanto dissera um representante do mundo rural, o Papa reafirmou uma vez mais a necessidade de “proteger” (defender, cuidar da) terra. “Este é um dos maiores desafios da nossa época: convertermo-nos a um desenvolvimento que saiba respeitar a natureza criada”.
Comentando a intervenção de uma operária, mãe de família, o Papa agradeceu o seu testemunho e o apelo por esta lançado a favor do trabalho e da família.
“Trata-se de procurar conciliar os tempos do trabalho com os tempos da família. É um ponto crítico, um ponto que nos permite discernir, avaliar a qualidade humana do sistema económico em que nos encontramos”.
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O Papa concluiu propondo aos trabalhadores e empresários presentes um “pacto do trabalho” para responder ao “drama do desemprego e congregando as forças de modo construtivo”. Uma estratégia concordata com as autoridades nacionais, tirando partido das normas nacionais e europeias.
http://www.news.va/pt/news/visita-pastoral-do-papa-francisco-a-campobasso-e-i
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